Um Gigante Gentil com Passado de Guerreiro
Com seu porte majestoso, força notável e um olhar protetor o Cane Corso, também conhecido como Mastim Italiano, impõe respeito à primeira vista. Sua aparência robusta, herdada de ancestrais caçadores de javalis e cães de combate, remete a tempos em que protegia rebanhos e propriedades rurais.
Mas por trás da imponência, se esconde um gigante gentil, ele é extremamente leal, afetuoso com a família e se torna um companheiro protetor para quem conquista sua confiança.
Raízes Antigas:
Afrescos e Moedas: Imagens em afrescos e moedas romanas retratam cães similares ao Cane Corso em batalhas e caçadas.
Literatura Clássica: Autores romanos como Plínio, o Velho, mencionam cães de grande porte usados na guerra e na guarda de propriedades, características do Cane Corso.
Cão de Guerra e Guardião:
Molossos Ancestrais: O Cane Corso descende de cães molossos como o Dogue Alemão de Bordelaux e o Mastim Napolitano, utilizados em batalhas e na guarda de territórios pelos romanos.
Proteção de Propriedades e Gado: Na Idade Média, o Cane Corso era usado na proteção de propriedades rurais e do gado contra predadores e ladrões.
Quase Extinto, Renascido em Glória:
Declínio na Idade Média: Com o fim das guerras e a mudança nas práticas agrícolas, o Cane Corso perdeu popularidade e entrou em declínio gradual.
Ressurgimento: Na década de 1980, criadores italianos se uniram para salvar a raça, padronizando seus padrões e promovendo sua reintrodução.
Reconhecimento Internacional: Hoje, o Cane Corso é reconhecido por diversas associações cinológicas internacionais, como o American Kennel Club (AKC) e a Federação Cinológica Internacional (FCI).